É a última semana para ver UMA PORTA TEM QUE ESTAR ABERTA OU FECHADA de Alfred de Musset d’ABruxaTEATRO: no Espaço Celeiros (Évora) às 21h30 até 31 de Julho.

O espectáculo tem interpretação de Duarte Banza e Elsa Pinho e encenação de Figueira Cid.

Uma porta tem que estar aberta ou fechada

de Alfred de Musset

Tradução JOANA CASPURRO

Encenação FIGUEIRA CID

Com DUARTE BANZA e ELSA PINHO | à viola ANTÓNIO PINTO DE SOUSA

Cenografia JOÃO PITEIRA

Figurinos CATARINA CID 

Imagem original do espectáculo YUCO DI LELLO

Design gráfico LUIS LUZ

Fotografia ÁLVARO CÔRTE-REAL

Mestras de guarda-roupa CHISSANGUE AFONSO e LUISA SOUSA

Construção (oficinas da Câmara Municipal de Évora) CARLOS MESTRE, EDUARDO BALIXA e JUVENAL ADELINO

Operação de Luz e de Som HENRIQUE MARTINS

M/12

Estreia Nacional a 15 de Julho | 21h30

Rua do Eborim | Espaço Celeiros | Évora

Em cena até 31 de Julho | Quarta a Sábado | 21h

Bilhetes: 8,00 € (4,00 € p/ jovens, estudantes e reformados)

Reservas: 266 747 047 | abruxateatro@gmail.com

Estrutura apoiada pelo Ministério da Cultura/Direcção Geral das Artes

Co-produção com a Câmara Municipal de Évora |

Apoios da PédeXumbo e DianaFM

Uma porta tem que estar aberta ou fechada de Alfred de Musset

‘Uma porta tem que estar aberta ou fechada’
É preciso escolher, decidir de uma maneira ou de outra

Publicada em 1845 na Revue des deux mondes, a comédia de um acto É preciso que uma porta esteja aberta ou fechada retrata a galante namoro da Marquesa e do Conde que vai a sua casa, numa tarde de Inverno quando ele é, em virtude do frio, o único visitante. Depois das idas e vindas dos jogos de sedução, a peça termina com o envolvimento dos dois amantes – e na porta que está fechada.

Desta vez, saímos dos textos contemporâneos para ousarmos recuar no tempo. Fomos até meados do século XIX. A Musset, dramaturgo grande da literatura francesa.

Numa montagem tão minimal, tão despojada quanto possível – a porta é, de facto, o elemento central, gatilho dos sentimentos por revelar – perpassa neste texto a paixão e o desejo. Mesmo quando as palavras contrariam o pensamento: “Ah! Se me tivesse dito que quando chegou, não teríamos discutido”.

Se a linguagem de Musset é datada, o drama da paixão não tem idade.

Figueira Cid

NOTAS BIOGRÁFICAS:

Figueira Cid é director artístico d’a BRUXA TEATRO, desde 2002. Frequentou os cursos de História e Ciências Sociais e Estudos Teatrais da Universidade de Évora; tem o curso de Formação de Actores do ex-Centro Cultural de Évora. Foi co-director do Centro Cultural de Évora (hoje Centro Dramático de Évora) em 1989. Acções de formação: “Alexander Technique”, Direcção de Sumi e Komo Egan; Workshop sobre “Mise-en-Scène”, Direcção de Daniel Zerki; “Alexander Technique’ e “Kinetic Awareness Technique”; “Estágio Internacional de Commedia dell’Arte, Veneza; Estágio com Marcia Haufrecht sobre “O Método de Strasberg” e “working observer” no Actor’s Studio, em Nova Iorque. Foi actor convidado no Teatro Experimental de Leiria, Teatro da Malaposta e Teatro da Trindade. Actor e encenador no Teatro da Malaposta. Das mais de 100 produções, representou textos de Antonio Tarantino, Gil Vicente, Shakespeare, Peter Weiss, Ghünter Weisenborn, de Nicolau Gogol, Ben Jonson, Camões, Hélène Parmelin, Fernando Augusto, Beaumarchais, Shakespeare (considerado pelo crítico de teatro Tito Lívio (ex-jornal A Capital, Melhor Actor Secundário), Michel Vinaver, Valle Inclán, Anton Tchekhov, Brecht, George Tabori, Ruzante, Ibsen, entre outros. Colaborou com encenadores portugueses e estrangeiros (José Neves, Mário Barradas, José Valentim Lemos, Luís Varela, Fernando Mora Ramos, Paulo Alves Pereira, Pierre Étienne-Heyman, Pedro Alvarez Ossório, entre outros). Como encenador, dirigiu espectáculos com textos de Gil Vicente, Arthur Giron, John Ford Noonan, Janusz Głowacki, Gao Xingjian, Jean-Pierre Siméon, Eugene Scribe, Jean-Claude Grumberg, Karl Valentin, Eduardo de Filippo, Salvatore Cuffaro, Norberto Ávila, Ernesto Leal, Manuel Teixeira Gomes, Maquiavel, Christopher Durang, Sophia de Mello Breyner, Michel Azama, Matei Visniec, Molière, Cocteau, Yves Reynaud, Jean-Pierre Simèon, Rona Munro, Ivan Viripaev. Participou em mais de seis dezenas de filmes e séries para TV e Cinema.

Elsa Pinho, em 2009, ingressa na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, onde se licencia em Teatro-Variante de Interpretação. Desde então, tem trabalhado na área e feito Residências artísticas e digressões internacionais. Dos seus diversos trabalhos em residência, destacam-se: “o Melro – uma lição de liberdade”, com encenação de Moncho Rodriguez, em Freixo de Espada à Cinta, “Auto de Castelo Rodrigo”, com encenação de Miguel Fonseca, em Figueira de Castelo Rodrigo, “A História da Capuchinho Vermelho contada às crianças e nem por isso”, com encenação de Miguel Fonseca (integrado na programação da XIX Bienal Internacional de Arte Cerveira e na homenagem a Paula Rego), “Stabat Mater Furiosa”, com encenação de Figueira Cid, “Enluarandas”, com encenação de Moncho Rodriguez, “Malva Rosa”, com encenação de Allison de Sá (indicação de Melhor Espetáculo pela Braskem, em 2016), montado em Salvador BA, “Sozinha”, com encenação de João Guisande e com textos da própria actriz. Com estes três últimos espetáculos, teve a oportunidade de fazer digressão pelo Nordeste Brasileiro, actuando na Bahia, Sergipe e Pernambuco. Recentemente estreou-se no teatro musical, com “Branca de Neve e os 40 ladrões”, que contou com mais de sessenta apresentações em Dezembro, uma produção Meritusk, com encenação de Jaime Monsanto. Tem desenvolvido, actualmente, um projecto de contar histórias com o texto “Beatriz e o Peixe Palhaço” do escritor Moncho Rodriguez. Participa no espetáculo “Depois do Ensaio” de Bergman.

Duarte Banza é licenciado em Teatro pela Escola de Artes da Universidade de Évora (2016-2020). Participou no filme “Aparição” de Fernando Vendrell como ALUNO #2, em 2016. Em 2017, frequentou a Escola de Verão para Actores (EVA), em Viana do Castelo, onde trabalhou com nomes como Guillermo Heras, Gonçalo Amorim, Ricardo Simões, Alexandra Moreira da Silva e António Simón. Em 2019, fez a condução técnica (Desenho de Luz e Operação de Luz, Som e Vídeo) no espetáculo “Tenho Medo do Escuro” de Isabel Bilou, na Associação d’O Imaginário. Ainda em 2019, participou na 39a produção d’a BRUXA TEATRO, em Évora, onde foi actor em “Diálogo de um Cão com o seu Dono sobre a Necessidade de Morder os Amigos”, de Jean-Marie Piémme, com encenação de Figueria Cid. Ao longo da sua formação trabalhou com Ângela Santos (“PIM PAM PUM” e “NAIPE”); Ana Tamen (“Baal”, de Brecht); Ana Luena (“O Sonho”, de Strindberg); Paulo Alves Pereira (“Os Gladiadores”, de Alfredo Cortez), João Lagarto (“Ulysses”, de James Joyce), Telma João Santos, Joana Manuel, Rolando Galhardas, Christine Zurbach, Ana Mira, Beatriz Cantinho, Marcos Santos, Isabel Bezelga, José Alberto Ferreira, Luís Santos, José Álvaro Correia, João Cáceres, Renato Machado, entre outros.

Fonte: Nota de Imprensa / A BRUXA TEATRO

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